segunda-feira, 28 de abril de 2008

VIDA

A vida é igual uma bolinha de sabão....

terça-feira, 22 de abril de 2008

Dia Internacional da Terra

"A Terra é um só país e os seres humanos os seus cidadãos"



Quem topa cuidar da Terra?

Todo dia nosso planeta morre um pouquinho. Devemos cuidar dele, porque é nosso único lar.

De todos nós, seres humanos.

Cada um tem que fazer um pouco para preservar: não gastar à toa água e energia, preservar os animais e as espécies de plantinhas, pedir pro papai e pra mamãe comprarem eletrodomésticos e carros que não poluam a natureza.

Assim estaremos fazendo a nossa parte e cuidando do nosso lindo planeta azul!

sábado, 19 de abril de 2008

Dia do indio


Todo Dia Era Dia de Índio
Baby do Brasil

Composição: Jorge Ben

Curumim,chama Cunhatã
Que eu vou contar

Curumim,chama Cunhatã
Que eu vou contar

Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio

Curumim,Cunhatã
Cunhatã,Curumim

Antes que o homem aqui chegasse
Às Terras Brasileiras
Eram habitadas e amadas
Por mais de 3 milhões de índios
Proprietários felizes
Da Terra Brasilis

Pois todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio

Mas agora eles só tem
O dia 19 de Abril

Mas agora eles só tem
O dia 19 de Abril

Amantes da natureza
Eles são incapazes
Com certeza
De maltratar uma fêmea
Ou de poluir o rio e o mar

Preservando o equilíbrio ecológico
Da terra,fauna e flora

Pois em sua glória,o índio
É o exemplo puro e perfeito
Próximo da harmonia
Da fraternidade e da alegria

Da alegria de viver!
Da alegria de viver!

E no entanto,hoje
O seu canto triste
É o lamento de uma raça que já foi muito feliz
Pois antigamente

Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio

Curumim,Cunhatã
Cunhatã,Curumim

Terêrê,oh yeah!
Terêreê,oh!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Dia Nacional do Livro Infantil

Hoje é o dia que Monteiro Lobato nasceu, nesse dia comemoramos também o Dia Nacional do Livro Infantil.

É muito importante lembrarmos que o Brasil ainda hoje tem mais de 20 milhões de analfabetos.

Monteiro Lobato lutou muito para que esse contexto fosse transformado e todos os brasileiros tivessem acesso à cultura e à leitura.

É fundamental que pensemos como Monteiro Lobato e contribuirmos
na luta contra o analfabetismo.

Que tal começar hoje mesmo na nossa comunidade, na nossa igreja, na nossa casa, na nossa escola?

Quer conhecer um pouco mais Monteiro Lobato, então veja o vídeo:

quinta-feira, 17 de abril de 2008

A Senhora Holle



Era uma vez uma viúva e suas duas filhas.

Uma delas era bonita, delicada e obediente.

A outra era malcriada,preguiçosa e desobediente.

Porém, a viúva gostava mais desta, porque era sua filha verdadeira.

A outra filha entretanto, era maltratada demais, e tinha de fazer todo serviço da casa, sem descanso, de domingo a domingo.

A viúva fazia a menina sentar todos os dias junto a um poço e fiar até que seus dedos sangrassem.

Um dia, ela fiou tanto na roca, que sujou-a toda de sangue.

Pôs-se a lavar a roca, quando esta, tchibun! Caiu dentro do poço!

Chorando muito contou à madastra o que aconteceu.

Impiedosa, a madrasta respondeu:

_ Você não deixou a roca cair?Agora vai ter que ir buscar !

Sem saber o que fazer e sem outra opção, a menina obedeceu a madastra e saltou dentro poço para ir buscar a roca.

Quando caiu, ela desmaiou.

Passado algum tempo, acordou num lindo lugar onde o sol brilhava

forte ,com milhares de flores enfeitando os jardins com suas cores e odores.

Admirada com tanta beleza, a menina continuou andando.

Só parou quando encontrou um forno cheio de pãozinhos dentro.

O pãozinho então gritou: _Ai!Tire-me daqui, estou pegando fogo! Há muito tempo que já

estou cozido! Tira-me daqui!

A menina então tirou um pãozinho de cada vez até o último.

Voltou a andar novamente e encontrou uma macieira carregadinha de maçãs.

E macieira lhe disse:_ Ajude-me, colha minhas maçãs, elas já estão maduras e pesam muito!

Pacientemente, a menina colheu maçã por maçã, até a última.

Prosseguindo seu caminho, encontrou uma pequena casinha.

Recostada na janela encontrava-se uma velha com os maiores dentes que ela já tinha visto na vida.

A menina ficou com muito medo e pensou em fugir dali imediamente.

_Não precisa ter medo criança, eu não lhe farei mal algum!Fica comigo e se você me ajudar direitinho, vou ser muito boa para você. Só tem uma coisa, quando você for arrumar a minha cama sacode bem o edredom, para que as penas que lá se encontram possam voar igual flocos de neve.

_ Qual é o seu nome? – perguntou a menina

_ Meu nome é Senhora Holle.

A senhora era tão amável e bondosa que a menina logo logo se sentiu feliz e protegida.

Para agradar a senhora, sempre sacudia o edredom do jeitinho que ela gostava, fazendo as penas voarem igual flocos de neve.

A menina fazia o serviço da casa com alegria e satisfação. A senhora sempre tinha um carinho e uma palavra amiga, além de oferecer-lhe uma casa confortável e um bom cozido à mesa.

Tão diferente da sua própria casa,onde só lhe ofereciam desprezo e restos de comidas.

Mas depois de um certo tempo, apesar de toda boa vida que levava e de ser muito bem

tratada, a menina começou a sentir saudades de casa e comunicou à Senhora Holle que

desejava voltar.

_ Apesar de ficar triste por você partir. Eu a entendo.E por ter me servido tão bem,

eu mesma levarei até lá em cima.

As duas caminharam até chegar a um portão aberto. No momento em que a menina

passou sobre ele, caiu em cima dela uma chuva de ouro.

O ouro grudou nos seus cabelos, nas suas roupas, no seu corpo inteirinho!

Ao se despedir a senhora Holle lhe entregou a roca de fiar que tinha caído dentro do

poço.

Depois que o portão fechou, a menina chegou ao mundo lá de cima, e logo que pisou no quintal,o galo começou a cantar:

Cococoricó, cocoriqui!
A menina de ouro está aqui


Quando a viúva viu a menina coberta de ouro, começou a tratá-la muito bem, mas por puro interesse.

A menina contou-lhe tudo que lhe aconteceu, e diante de tudo que ouviu, a viúva

elaborou um plano.

Ia mandar sua filha verdadeira para o fundo do poço, para ela ter a mesma sorte da outra e ganhar uma fortuna em cima da velha feiosa.

No outro dia, a filha malcriada da viúva sentou-se no poço e pôs a fiar.

E para que a roca tivesse bastante sangue, picou seus dedos no espinho de uma roseira, depois lançou a roca no fundo do poço e pulou atrás igual a sua irmã havia feito.

Ela chegou ao mesmo campo de flores, mas nem reparou em sua beleza.

Mas adiante encontrou o forno com os pãezinhos assando.

O pãozinho gritou:_ Ai!Tira-me daqui, estou pegando fogo! Há muito tempo que já

estou cozido! Tira-me daqui!

Mas a indolente menina respondeu_ Eu não! Saia sozinho, eu não quero me sujar!

E seguiu seu caminho encontrando a macieira que falou:_ Ajude-me, colha minhas maçãs, elas já estão maduras e pesam muito!

Mas a malcriada respondeu: Há! Mas que idéia!Onde já se viu? Veja se eu vou colher maçãs!
E continou a caminhar.

Mas adiante encontrou a casa da Senhora Holle e ela estava recostada na janela como disse a irmã.
A menina só não ficou com medo da senhora porque a irmã já havia contado sobre os dentes enormes que ela possuía.

Quando a Senhora Holle a convidou para trabalhar, a menina prontamente aceitou.

No primeiro dia correu tudo bem.
No segundo dia, a preguiça começou a bater.
No terceiro dia acordou tarde e a preguiça aumentou.

Neste dia, ela não arrumou a cama da Senhora Holle e nem fez as penas voarem como flocos de neve.

Irritada, a Senhora Holle a despediu e a conduziu até o portão.

A menina ficou toda feliz pensando que fosse ganhar uma chuva de ouro.

Mas quando passou embaixo do portão, ao invés de ouro, caiu-lhe por cima um monte de piche.

_ Esta é a recompensa pela sua ganância._Disse a Senhora Holle.

Quando a preguiçosa chegou em casa, o galo cantou:

“Cocoricó, cocoriqui,
a menina suja chegou aqui”


Dizem por aí que a menina anda toda suja de piche até hoje.

A Versão Original dessa história "Frau Holle" é dos Irmãos Grimm.
Essa versão é uma adaptação de minha autoria.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Um Pouco de História

Vocês gostam de ouvir histórias?

Eu A-D-O-R-O!

Que tal ouvir uma agora mesmo?

Tatá e o Incrível Robô do Dr. Zebedeu

terça-feira, 15 de abril de 2008

Anne Geddes



Anne Geddes é uma fotógrafa fantástica que faz fotos lindas com bebês.

As imagens de Anne são inesquecíveis e super sensíveis.

O imaginário das suas fotos é intenso, poético e carregado de pureza, como só o mundo infantil sabe ser.

Espero que vocês curtam a seleção de fotos que preparei.







segunda-feira, 14 de abril de 2008

A Escolha de Bebel

Todo mundo conhece a Bebel.

O padeiro, o carteiro, o quitandeiro e o jornaleiro.

Bebel é uma menina muito esperta e faladeira.


Aos cinco anos, aprendeu a ler sozinha e depois disso, desembestou pela vida a ler.
Bebel lia durante o dia, durante a noite, lia o tempo todo: jornal, revista, gibi,classificados, e até bula de remédio.

Um dia, Bebel estava lendo sentadinha na varanda da sua casa, comendo pipoca e bebendo refresco de caju, quando de repente, ouviu um barulhinho esquisito.
Largou o livro em cima da mesa e curiosa, correu para olhar atrás do sofá da sala.

Será que o pai resolvera lhe fazer uma surpresa e lhe dar de presente o cachorrinho que ela tanto queria?

A menina correu toda animada para o local.
Só que atrás do sofá, não tinha cachorro não.
O que Bebel encontrou foi a maior surpresa de toda sua vida.

Uma mulherzinha pequenina do tamanho de um botão, esborrachada no chão da sala.
Como ela nunca tinha visto alguém tão pequeno em toda a sua vida, Bebel deu um baita grito, e assustada se escondeu atrás da estante de livros.

Bebel não sabia se corria, se gritava, se chorava, se ficava...

Foi então que de repente, a mulherzinha levantou-se do chão, e ficou procurando uma sujeirinha na saia que vestia.



Do seu esconderijo, Bebel observou a mulherzinha pequena, e pensou cá com seus botões se ela existia realmente ou se era apenas fruto da sua imaginação.

Foi quando a mulherzinha falou:

-Olá, não se assuste pode sair daí. Eu sou sua Fada Madrinha e estou aqui para realizar todos os seus desejos. Quer dizer, todos os seus desejos não, somente alguns. Porque criança tem que ter limites, senão já viu né?

Bebel piscou os olhinhos com a novidade.

Que vontade danada de pular!
Dar uns pulos assim bem altão, no meio da rua, no meio do mundo ou quem sabe dançar uma valsinha.

-E então? O gato comeu sua língua?Quer dizer que não quer ter os seus desejos realizados?- Perguntou a sua pretensa Fada Madrinha.

Bebel pensou bem. E como não? E porque não?
Que criança não gostaria de ter uma Fada Madrinha a sua disposição, realizando todos os seus desejos?
Isso era bom demais até para sonhar! Quanto mais para ser verdade!
Poderia pedir quilos de balas, centenas de brinquedos, um circo particular, dez cachorros, quinze coelhos, quem sabe, um elefante cor de rosa, ou até uma piscininha de plástico?

Mas peraí!
Olho no olho.
Dente no dente.
Não é bem assim que a banda toca não!

-Em primeiro lugar, você sabe que as crianças não devem falar com estranhos, não é mesmo?- perguntou Bebel.

- Correto. Corretamente-Respondeu a fada prontamente.

- Então você precisa me provar em primeiro lugar que é uma fada. _Disse Bebel.
-Lógico, logicamente, a menina Bebel tem razão. Senão qualquer um por aí pode dizer que é uma fada não é mesmo?

Bebel concordou.

Então, a fada resolveu fazer uma demonstração de suas altas qualidades mágicas. Pegou sua varinha de condão e transformou o lustre da sala num bonito e grandioso cacho de bananas.

Por Deus! Que lindo!Um cacho de bananas madurinho madurinho!
A Mãe de Bebel é que não ia gostar nadinha daquela novidade, mas ela por ela mesma, estava satisfeita.

Então aquela mulherzinha pequena e esquisita era mesmo uma fada madrinha!
A sua Fada Madrinha!

-Então, você é mesmo uma fada. E pode realizar qualquer desejo?- perguntou a menina interassada.

-Sim, sinimsim._Disse a fada toda orgulhosa de si mesma.

Bebel pensou mais um pouquinho e disparou:

-Bem, eu tenho um pedido muito difícil. Mas já que você é uma fada madrinha, não deve estranhar pedidos difíceis não é mesmo?

-Mais ou menos. Existem muitos pedidos esquisitos porque existem muitas pessoas diferentes nesse mundo. É a tal da diversidade. _A fada respondeu distraída, procurando dentro da sua maleta, o seu guarda-chuva cor de rosa brilhante.
Sabe-se lá, e se começasse a chover? O tempo hoje em dia anda tão instável.

Bebel rodopiou sob seus pezinhos, e tascou:

-Bem, eu quero ser o personagem de um livro de história infantil.
-Ah! Que bonitinho! É pra já!– respondeu sua Fada Madrinha dando um gritinho feliz.

Pra quem não sabe, as fadas madrinhas tem um quê de mãe, misturado com vó, e com tia avó, e com tataravó. Por isso, elas são essas gracinhas sem fim.

-Mas peraí, qual personagem você gostaria de se tornar? Chapeuzinho Vermelho?

Bebel parou para pensar:
-Chapeuzinho Vermelho não, eu não quero ser engolida pelo Lobo Mau.
-Que tal então a Bela Adormecida?
Bebel negou a cabeça veementemente.
-Eu hein! Passar cem anos dormindo! Nem pensar!
Suspirando, a fada resolveu pregar os botões da saia da fada Zazá.
-Então, a Cinderela?
-Não. A Cinderela também não, ela vive toda suja de cinza e ainda por cima é espezinhada pelas irmãs e pela madrasta.
-Rapunzel.
-Não quero viver trancada numa torre.
-A princesa e a ervilha?
- Não, e não. Gosto de dormir bem.
-A Bela.
-Ah não, a Bela não. Eu tenho pavor da Fera.

-Ah já sei!_Disse a fada toda entusiasmada_ Você não que ser a Branca de Neve?
-A Branca de Neve? – disse a menina desolada. _Ah essa daí não. Se não bastasse viver com uma bruxa má, ainda por cima teria que ficar um tempão da história dentro de uma caixa de vidro esperando o príncipe. Ninguém merece um destino desse!

A fada madrinha já estava ficando impaciente e para relaxar, resolveu pintar as
unhas com seu novo esmalte arco íris cintilante. Aquele desejo estava demorando demais para seu gosto.

-Pelo de Asno?_ Arriscou a fada voante
-Deus me livre!
-A Pequena Vendedora de Fósforos?
-Cruzes, essa história é muito baixo astral!
-Já sei! Já Sei! Descobri! Alice no País das Ma-ra-vi-lhas!
-Nossa! Você acha realmente aquele país uma maravilha?

A Fada Madrinha suspirou e começou a guardar seus breguetes dentro da sua maleta.

Abriu seu guarda chuva cor de rosa brilhante decidida a ir cantar em outro terreiro.
Nunca tivera uma afilhada mágica tão indecisa assim.
Vendo que sua Fada Madrinha estava perdendo a paciência com a sua conversa mole, Bebel ficou toda sem graça. Só mesmo sendo uma fada para aturar tanta indecisão.
Mas fazer o quê? São ossos do ofício, não é mesmo?

-Então, sem querer ser chata. Que personagem você deseja ser?É só escolher, que plic plic bum, eu a transformo!- disse a fada encralacada.

Bebel deu um pulo que quase caiu.
- Já sei, já sei, quero ser a Emília!
-Emilia?-Perguntou a fada cerzindo as meias do Sr. Fado.

-É isso mesmo quero ser a Emilia, a personagem mais admirável, fantástica, feliz, inteligente e engraçada de todos os milênios.
-Ah! A Emilia, a boneca de pano, espevitada como ela só, inventada pelo seu José Bento?- perguntou a fada, só para ter certeza.
-Elazinha mesmo!Quero ser essa bonequinha maravilhosa e viver uma aventura dessa fantástica maluquinha. Uma aventura lá pelos lados do pica-pau amarelo, com direito a muito divertimento e histórias de onça, casamentos com título de nobreza, deliciosos bolinhos de chuva, fantasia, magia e muita animação!

- Tá bom, Tá bom! Desejo feito, desejo realizado!
- Peraí, peraí, peraí. A Emília é uma personagem assim, maravilhosa, mas é casada com um leitão. Acho que...não gostaria de estar casada com um leitão!Talvez seja melhor eu escolher outro personagem.

- A Sereiazinha?
-Não.
-A Pastora de Gansos?
-Não.
-A Dama e o Leão?
-Não.
-A Donzela Que Não Tinha Mãos?

-Ai! Chega! Chega! Chega!Eu já sei o que eu quero ser!Dessa vez é para valer!_ Gritou Bebel.
A fada deu pulos de alegria. Afinal já estava cansadíssima de tanto lenga lenga.
-Ai que bom! Diga logo então, queridinha, não temos mais tempo a perder.

- Sabe D. Fada Madrinha, essas personagens são ótimas. Quer dizer, cada uma tem vida própria, um brilho especial que as fazem ser quem são. Mas....
-Mas... _continuou a fadinha curiosa
-Mas elas já foram inventadas. - Declarou Bebel como uma sentença.
A fadinha olhou para Bebel e achou aquela conversa muito estranha.
-É claro que elas já foram inventadas!Essas histórias fazem parte do imaginário infantil há milhares e milhares de séculos, quando você menininha, nem pensava em nascer!

-Eu sei. Mas eu descobri que eu não quero ser uma personagem inventada, o que eu quero mesmo é inventar! Sabe D. Fada Madrinha, eu quero ser escritora. Quero inventar minhas próprias histórias, minhas próprias personagens. Quero inventar história de astronauta e mudar a rota do foguete, de princesa que quebra o pé, de elefante que toma banho de chuveiro. Se eu inventar minhas próprias histórias, posso fazer o que eu quiser. Posso até conquistar um planeta de monstros esquisitos e narigudos, já pensou que maravilha ser uma fazedora de conta!

A fadinha suspirou, aliviada.

-Ahhhhhhhh!Enfim compreendi. Então queridinha, para realizar esse desejo você não precisa de fada madrinha. Saber fazer de conta é uma magia que toda criança e que todo adulto que tem uma criança dentro de si, sabe fazer muito bem. Isso não é magia inventada!É magia pura! Magiada!Agora, eu vou embora que estou muito atrasada. É tarde! É tarde. _ disse a fada madrinha transformando-se em coelho e indo embora saltitando.

E Bebel correu para o seu quarto e escreveu, escreveu sem parar.
Escreveu sobre um mundo até depois das nuvens, onde ficava o planeta do Era uma Vez. Lá é tudo muito colorido e bonito. Tem fadas saltitantes, gigantes felpudos, magos de um olho só e jacarés desdentados.

Bebel ficou tão feliz, mais tão feliz que pensou que fosse desmaiar!
Finalmente, ela fazia parte do mundo da imaginação e podia fazer a história que bem entendesse!
Ou que não entendesse também!


E assim, Bebel cresceu e se tornou Fazedora de Conta Oficial, mas também gosta de ser chamada de escritora. Ela vive num tempo mágico sem começo nem fim, e imagina um montão de coisas boas e alegres para todas as crianças.

Ás vezes as histórias tem um tantinho de mistério, um tantinho de suspense, muito riso e até algumas lágrimas, porque não há nesse mundo quem se aperte por tão pouco...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Aquarela

Desde que Toquinho e Vinicius fizeram essa musica que eu sou apaixonada por ela.

A primeira vez que eu a ouvi, foi no rádio, e já faz um tempinho

Mas o que eu não esqueço é que cada vez que eu ouvia essa musica, me dava uma vontade louca de desenhar os versos que o poeta cantava....

Espero que o mesmo aconteça com vocês!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Vídeos Infantis Legais!

Gente eu aprendi uma coisa muito legal: Colocar vídeos do You Tube nos posts.

Olha só que bonitinho que eu achei para compartilhar!

Espero que vocês se divirtam!

terça-feira, 8 de abril de 2008

Aprendendo a desenhar...

Quer se divertir desenhando, mas não sabe como?

Olha só como é fácil!É só seguir os passos, e tchan tchan tchan tchan!

Um belo desenho feito por você! Vamos tentar?



segunda-feira, 7 de abril de 2008

Corra, que CABRA CABRIOLA vem aí....


Os antigos contam que lá no interior de Pernambuco tem uma lenda que deixa os meninos arrepiados de medo.

É a lenda da cabra cabriola.

Cabriola é uma espécie de cabra metade bicho, metade monstro e que fede muito, muito mesmo!

Dizem que ela solta fogo e fumaça pelos olhos, nariz e boca.

Seu dia preferido para atacar as pessoas é nas noites de sexta-feira.

Mas o pior, ainda está por vir.

A cabra cabriola não gosta de criança travessa, nem brigona, nem malcriada.

Se ela souber que numa casa tem criança assim, ela entra pela porta cantando:

Eu sou a Cabra Cabriola
Que como meninos aos pares
Também comerei a vós
Uns carocinhos de nada...

Quando as crianças ouvem essa cantiga, saem correndo para se esconder debaixo da saia da mãe.

Mas se a cabriola pega a criança, ninguém nunca mais a vê.

Nas noites de sexta-feira quando o povo ouve um lamento ao longe, sabem que é a cabriola que pegou mais uma criança malcriada.

Só resta pra quem ouve, rezar um pai nosso e uma ave maria.

Esse conto é do final do século 19 e inicio do século 20 e nasceu lá pelos lados de Pernambuco.

Essa adaptação é de minha autoria.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

O Bicho Folharal- Um Conto Africano




A onça estava cansada de ser enganada pela raposa, e mais irritada ainda por não conseguir pegá-la para poder fazer um bom guisado.

Um dia teve uma idéia: deitou-se na sua toca e fingiu-se de morta.

Quando os bichos da floresta souberam da novidade, ficaram tão felizes, mas tão felizes que correram na toca da onça para ver se a sua morte era mesmo verdade.

Afinal de contas, a onça era uma bicho danado!
Vivia dado sustos nos outros animais!
Por isso estavam todos muitos felizes com a noticia de sua morte.

A raposa porém, ficou desconfiada e como não é boba nem nada,ficou de longe, apreciando a cena.

Atrás de todos os animais, ela gritou:
_ Minha avó quando morreu, espirrou três vezes. Quem tá morto de verdade, tem que espirrar.

A onça ouviu aquilo e para demonstrar para todos que estava mesmo mortinha da silva, espirrou três vezes.

- É mentira gente! Ela tá viva!- Gritou a raposa

Os bichos correram assustados, enquanto a onça levantava furiosa.

A raposa fugiu rindo á beça da cara da sua adversária.

Mas a onça não desistiu de apanhar a raposa e pensou num plano.

Havia uma grande seca na floresta, e os bichos para beber água tinham que ir num lago perto da sua toca.

Então ela resolveu ficar ali.
Deitada.
Quieta.
Esperando...

Espreitando a raposa dia e noite, sem parar.

Um dia, irritada e com muita sede, a raposa resolveu dar basta naquela situação.

E também elaborou um plano.

Lambuzou-se de mel e espalhou um monte de folha seca por seu corpo cobrindo-o todo.

Chegando ao lago encontrou a onça.

Sua adversária, olhou-a bem e perguntou:

_ Que bicho é você que eu não conheço?

Cheia de astúcia, a raposa respondeu:

_ Sou o bicho folharal-

_ Então, pode beber água.

Vendo que a raposa bebia água como se tivesse muita sede, a onça perguntou desconfiada;

_ Está com muita sede hein!

Nisso, a água amoleceu o mel e as folhas foram caindo do corpo da raposa.

Quando a última folha caiu, a onça descobrindo que foi enganada,pulou sobre ela.

Mas nisso, a esperta raposa já tinha fugido rindo às gargalhadas.

Nota: Este conto faz parte do folclore africano, tem versões na Europa e América Latina. Foi Compilado por Couto Magalhães em 1876, essa versão é de minha autoria.

Bichinhos de Papel



Você gosta de brincar de bichinhosde papel?

Então, entre no site:http:www.flickr.com. lá tem um monte de bichinhos para recortar e colar.
Você vai adorar! Tem cada um mais lindo do que o outro!

E você ainda pode presentar a mamãe, o papi, o vovô, a titia, a professora... e se presentear também!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Como fazer um diário?


Você tem um segredo?
Gosta de escrever tudo que o aconteceu no seu dia?
Quer guardar todas as suas lembranças?

E deseja um lugar só seu e de mais ninguém?

Então que tal criar um diario bem bonito e do bem do seu jeitinho?

O que vai usar:

1)papéis coloridos
2)fita de presente
3)furador de papel
4)enfeites e ítens para decorar

Como vai fazer?

1. Use o furador para fazer dois furos nos papéis e colocar um laço de fita entre eles.

2. Decore o diário com alguns enfeites e itens decorativos.



Agora, é só escrever todas as suas aventuras!

(Fonte: PrittWorld)